O leão da MGM, a montanha da Paramount, o garotinho que pesca na Lua da DreamWorks estão lá antes de quase todos os filmes que passam no cinema. As pessoas se acostumam naturalmente com esses símbolos, partes integrantes da cultura cinematográfica. Mas você faz alguma ideia de onde e como eles surgiram? Baseado no site Neotarama, vamos matar essa curiosidade e contar qual é a origem dos logos que representam os estúdios famosos.
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1. O garotinho pescando na Lua da DreamWorks
Para entender melhor o logo da DreamWorks, primeiro, é importante saber que o nome do estúdio não se resume apenas a essa junção de palavras. O verdadeiro nome é DreamWorks SKG. Essas três letrinhas, por muitas vezes esquecidas, representam os nomes de seus três fundadores: Steven Spielberg, Jeffrey Katzenberg, David Geffen. Spielberg foi quem deu a idéia inicial de um homem pescando na Lua, pois segundo ele, representava os tempos áureos de Hollywood.
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Primeiro, a imagem seria computadorizada, mas depois os três concluíram que uma versão desenhada a mão ficaria melhor. Foi então que contrataram Robert Hunt, que transformou o projeto dos três em realidade e trocou o homem imaginado por Spielberg em um menino. E afinal, quem é o garotinho? É o filho do desenhista Robert Hunt, William.
2 . Os leões da MGM
Não é preciso olhar para a tela para saber que um filme da MGM está para começar, é só ouvir o familiar rugido do leão. Ou dos leões. Quem teve a idéia de transformar o rei das selvas no símbolo da marca foi o publicitário do estúdio Howard Dietz baseado no time universitário de sua faculdade que se chamava Os Leões.
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Desde que o rascunho do logo foi desenhado, cinco leões diferentes já ilustraram a entrada dos filmes da MGM. O primeiro deles chamava-se Slats e não rugia apenas olhava de um lado pois os filmes não tinham som. Ele emprestou sua imagem ao estúdio entre 1924 e 1928. Além disso, Slats fez uma turnê pelo mundo com os promotores da MGM para ajudar na publicidade, do então novíssimo negócio. Jackie foi o leão seguinte, o primeiro a ter seu rugido ouvido pela audiência e o primeiro da espécie a aparecer em cores em 1932. Apareceu nos logos de 1928 até 1956.
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O terceiro leão, Tanner, tornou-se o mais famoso. Depois dele, veio um quarto leão não nomeado, que tinha uma grande juba despenteada e uma expressão forte, pra não dizer malvada. Aparentemente não agradou muito a audiência e foi usado por pouco tempo. Desde 1957, o leão usado é Leo que tem uma juba menor que a de seus antecessores, talvez pela má aceitação que o quarto leão teve.
3. A imponente montanha da Paramount
A Paramount foi criada em 1912, com o nome de Famous Players film company, por um húngaro chamado Adolph Zukor com a ajuda dos irmãos Frohman, Daniel e Charles.
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O estúdio só foi renomeado com o nome pelo qual o conhecemos até hoje em 1914, quando virou o Paramount Pictures Corporations, sendo o estúdio hollywodiano mais velho que existe, criado um mês antes da Universal e possuindo também o logo mais velho.
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A montanha majestosa da Paramount, quando foi criada, era apenas um rabisco baseado na montanha Ben Lomond em Utah. Porém, o logo animado, aquele que conhecemos até hoje foi baseado provavelmente na montanha peruana Artesonraju. Quando criado, o logo tinha 24 estrelas que se dispunham em volta dos dizeres “ Paramount Pictures” e representavam as 24 estrelas do cinema que a Paramount havia contratado. Em 1974, o número de estrelas caiu para o que é hoje em dia 22 e elas ficaram maiores. A pintura original foi substituída por uma figura computadorizada.
4. O inconfundível escudo da Warner Bros.
O logo da Warner não tem grandes mistérios afinal é só ver o escudo com seus emblemáticos W.B. para perceber que se trata da Warner Bros. O estúdio foi criado por quatro irmãos judeus que imigraram da Polônia e não tinham o sobrenome Warner, que só foi adotado quando eles passaram a viver nos Estados Unidos.
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Alguns acreditam que o sobrenome real dos irmão tem uma sonoridade parecida com o nome que eles escolheram e poderia ser “Wonsal,” ou “Wonskolaser”. Porém, enquanto alguns procuram achar um sentido lógico na escolha de Warner, outros afirmam que o sobrenome dos fundadores seria Eichelbaum, ou seja, não teria nenhuma ligação com a escolha posterior.
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A W.B. fez o primeiro filme falado da história, o que foi idéia de um dos irmãos. Reza a lenda que um deles, ao ouvir a proposta de filmes não-mudos do outro disse: Mas quem diabos gostaria de ouvir os atores falando? Mesmo tendo hesitado foi essa idéia que pareceu na época “maluca” que trouxe a fama do estúdio. O logo da W.B. foi um dos que mais sofreu alteração ao longo dos anos, mantendo em comum entre todos, apenas as letras. Confira alguns:
5. A mulher com a tocha da Columbia Pictures
Columbia Pictures, foi o nome dado em 1924 ao estúdio criado pelos irmão Cohn, Jack e Harry, para valorizar seus filmes. Anteriormente o estúdio chamava-se Cohn-Brandt-Cohn, mas pegou má fama devido as suas produções de baixa qualidade. O nome Columbia foi uma tentativa de levar glamour a marca.
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E nada mais pode ser mais glamuroso do que a personificação feminina da América, Columbia, ou como a maioria a conhece, a moça que segura a tocha no começo dos filmes do estúdio. O logo foi criado em 1924 e a identidade da mulher que posou como modelo segurando a tocha permanece um misterio, apesar de mais de uma dúzia de mulheres já terem afirmado que são quem aparece no logo. Além das mulheres, diversos jornais já declararam terem encontrado a verdadeira modelo, mas em nenhum momento houve uma comprovação definitiva e o logo mudou tanto ao longo dos anos que é possível que mais de uma moça tenha sido usada como modelo.
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Em 1993, a moça segurando a tocha já tinha sofrido diversas modificações e os donos do estúdio decidiram que já estava na hora de fazê-la voltar aos padrões clássicos. Para isso contrataram Michael J. Deas e, dessa vez, não houve sigilo em relação a modelo que foi uma dona de casa da Louisina chamada Jenny Joseph. Mas nem ela pode se orgulhar de ser a mulher que segura a tocha. O estúdio criou o rosto do desenho feito por Deas por computador e não manteve os traços de Jenny na versão final.
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